Em seguida uma visitante solene de dois dias ao Egito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em Adis Abeba, na Etiópia, onde prossegue seu giro na África para fortalecer a relação do Brasil com o continente. Lula chegou na noite desta quinta-feira (15) à cidade, onde fica até o domingo (18). O presidente tem porquê principal objetivo ampliar as parcerias por meio de uma agenda generalidade pró-Sul Global.
O termo Sul Global é usado para se referir aos países pobres ou emergentes que, em sua maioria, estão localizados no Hemisfério Sul do planeta. Na capital etíope, Lula cumpre uma visitante de Estado – a mais subida em nível diplomático – e ainda participa, porquê convidado próprio, da cúpula da União Africana, entidade que representa os muro de 50 estados do continente e tem sua sede em Adis Abeba.
Transição
Entre os eventos estratégicos da viagem, está a participação do presidente brasiliano no evento “Financiamento climatológico para a cultura e segurança cevar: implementação da Enunciação de Nairóbi e resultados da COP28”. A Enunciação de Nairobi foi o documento final assinado durante a Cúpula Africana do Clima, em 2023, na capital do Quênia, em que os líderes africanos se comprometeram a investir U$ 30 bilhões por ano até 2030 para suprir a vácuo de financiamento em segurança hídrica. Ou por outra, os países cobraram da comunidade internacional o compromisso de empregar U$ 100 bilhões por ano em financiamento climatológico, ou seja, em ações para confirmar a transição energética e outras medidas de mitigação e adaptação das mudanças climáticas que estão em curso no planeta.
Já na última Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP28, realizada também no ano pretérito, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, os países acordaram a instituição de um fundo global, de US$ 100 bilhões por ano, a serem ofertados de forma voluntária pelos países mais ricos para o financiamento climatológico. Também se cobrará um progresso concreto no financiamento para a recuperação de perdas e danos para os países que já foram muito afetados pelos efeitos da elevação média da temperatura do planeta.
O evento desta sexta em Adis Abeba é organizado pela Percentagem da União Africana (CUA) e pela Organização das Nações Unidas para Sustento e Cultivação (FAO), em colaboração com o governo de Uganda. Além de Lula, participarão os chefes de Estado de Angola, Comores, Djibouti, Quênia, Moçambique e Uganda, chefes de organizações não governamentais e da sociedade social, Comunidades Econômicas Regionais, organizações de agricultores, povos indígenas e liceu.
“Com isso em perspectiva, no encontro desta sexta-feira, os líderes vão discutir e fazer um apelo à ação em relação a vias financeiras, muito porquê intervenções políticas, inovação e conhecimento a termo de aprimorar a resiliência climática e a adaptação nos sistemas agrícolas e alimentares na África”, informou o Palácio do Planalto, em nota solene.
Encontro bilateral
Os compromissos de Lula na Etiópia começam com a cerimônia de oferenda floral em homenagem aos heróis caídos na Guerra de Adwa, ocorrida em março de 1896, entre a Etiópia e a Itália. Em seguida, o presidente visitante o Museu Memorial de Adwa.
Posteriormente, o líder brasiliano será recebido na sede do governo para a cerimônia de boas-vindas, sucedida por uma reunião ampliada com o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed. Depois, Lula e Ahmed se reunirão a portas fechadas.
Em seguida, Lula fará uma passeio pelo Parque da Unidade e pelo Jardim Botânico. Um almoço à comitiva brasileira será oferecido pelo primeiro-ministro Ahmed, na sede do governo. Antes de participar do evento sobre financiamento climatológico, Lula ainda participará de cerimônia de plantio de mudas de moca. A Etiópia é considerada o causa da cultura do moca em todo o mundo.
A agenda do presidente ainda prevê possíveis encontros bilaterais com chefes de Estado africanos que estarão presentes em Adis Abeba por ocasião da cúpula da União Africana, mas os detalhes desses encontros não foram anunciados oficialmente pelo Palácio do Planalto, pois ainda estão em negociação.
A Etiópia é o segundo país mais populoso da África, com muro de 125 milhões de habitantes, e a quinta maior economia do continente, com Resultado Interno Bruto [PIB, soma dos bens e serviços] nominal de US$ 156 bilhões (2023). Membro pleno do BRICS desde 1º de janeiro de 2024, a Etiópia é um dos principais centros diplomáticos do continente africano, pelo vestimenta de a capital, Adis Abeba, acoitar as sedes da União Africana (UA) e da Percentagem Econômica das Nações Unidas para a África (Uneca).
Brasil e Etiópia desenvolvem programas de cooperação bilateral em áreas porquê manejo de solos ácidos e produção de algodão. Já em parceria com o Programa Mundial de Víveres (PMA), cooperam na superfície de sustento escolar.
Em 2023, segundo dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Negócio e Serviços (MDIC), o intercâmbio mercantil bilateral somou US$ 23,8 milhões, o que na avaliação do Brasil ainda tem “extenso potencial de desenvolvimento dos fluxos”.
União Africana
Já a participação de Lula na cúpula da União Africana, que ocorrerá no sábado (17), ocorre no contexto em que entidade africana se tornou membro solene do G20 levante ano, com escora do Brasil. Presidido pelo Brasil em 2024, o G20 reúne as 19 maiores economias do planeta, além da União Europeia e, agora, da União Africana. No termo do ano, o Rio de Janeiro será sede do encontro da cúpula do G20.
O invitação para a cúpula da União Africana, de conciliação com o Palácio do Itamaraty, pode ser interpretado porquê um sinal de prestígio, já que na maior segmento das vezes somente os governantes africanos participam desse evento. Essa participação também se insere no processo de relançamento da política externa brasileira para a África, retomada no ano pretérito. É a segunda visitante de Lula à África em seu terceiro procuração presidencial. Em 2023, ele visitou a África do Sul, Angola, a São Tomé e Príncipe e Cabo Virente.
O retorno de Lula ao Brasil está previsto para a madrugada de domingo (18), no horário de Brasília, onde deverá desembarcar no termo da noite. O presidente viajou para o Egito e a Etiópia escoltado dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Lazeira), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Anielle Franco (Paridade Racial), Silvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania), Vinícius Marques de Roble (Controladoria-Universal da União), e do assessor-chefe apenso da Assessoria Peculiar, Audo Faleiro.