O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (18), um convenção de parceria com o estado da Bahia e com o Senai Cimatec visando a geração do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia. Segundo o Planalto, o parque representa o ingresso do Brasil no mercado aeroespacial, setor que movimentou, em 2023, US$ 807,7 bilhões, valor que poderá chegar a US$ 1,4 trilhão até 2032.
Durante a cerimônia de assinatura do convenção, Lula disse que fará uma série de viagens pelo Brasil “para mostrar que coisas boas acontecem nesse país”, a exemplo deste parque que será instalado em uma superfície da Base Aérea de Salvador.
Ainda nesta semana, o presidente visitará Pernambuco, para participar da cerimônia de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, e o Ceará, onde lançará uma unidade regional do Instituto Tecnológico de Aviação (ITA).
Fruto de um convenção de cooperação técnica assinado em outubro, o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia será, de convenção com o Planalto, um envolvente voltado ao fomento do ensino, à realização de pesquisas avançadas e à promoção da inovação no campo aeroespacial, nos campos de engenharia de aeronaves, pesquisa, formação acadêmica e mão de obra.
A superfície foi cedida pela União ao Senai Cimatec, instituição que ficará responsável pela gestão da unidade. De convenção com o Planalto, as ilhas de atuação do parque serão divididas em quatro vertentes: Espaço, Resguardo, Mobilidade Aérea Avançada e Aviação Mercantil.
Entre as áreas de estudo a serem implementadas no lugar estão as de sistemas avançados de voo e de controle de tráfico distraído; sistemas de engenharia aeroespacial, novas tecnologias de virilidade e propulsão e cibersegurança aeroespacial.
Formação profissional
“Vir cá anunciar o lançamento desse parque tecnológico não é uma coisa qualquer”, disse o presidente. “E vou também para Recife para visitar uma refinaria que ficou paralisada durante 14 anos, e que já poderia estar refinando 260 milénio barris de petróleo por dia. Depois eu vou lançar o ITA no Ceará. O ITA que fica na cidade de São José dos Campos, em São Paulo, é um dos mais importantes que temos no Brasil”, acrescentou.
Ao primar que os benefícios desses empreendimentos vão além da geração de conhecimento e riquezas, colaborando também para a boa formação profissional de muitos brasileiros, Lula disse que os problemas do país na superfície de ensino é secular, mas será enfrentado pelo governo. Segundo ele, “a escol brasileira nunca teve a intenção de educar levante povo”.
Prova disso, acrescentou o presidente, é o indumento de a primeira universidade do país ter sido criada 420 anos depois a chegada dos portugueses. Investimentos em ensino, disse ele, darão melhores condições para o país crescer.
Oportunidades
Segundo Lula, as chances de desenvolvimento do Brasil são ainda maiores no atual contexto, com o mundo precisando fazer um “esforço gigantesco” para diminuir o aquecimento global. “Temos potencial para resolver esse problema com a chamada virilidade renovável porque podemos fazer diversos tipos de combustíveis que outros países não conseguem fazer. Inclusive teremos o maior polo de hidrogênio virente do mundo”, acrescentou.
“Mas não queremos exclusivamente produzir hidrogênio para venda. Queremos ser o grande produtor para que as indústrias venham produzir, cá no Brasil, os seus produtos de forma limpa. Se o mundo quiser diminuir a emissão de gás de efeito estufa, o Brasil é uma chance [para isso]. Esta é uma chance extraordinária que temos. E é uma grande chance para o Nordeste”, complementou.
Parque Tecnológico
O Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia também colaborará para esse cenário promissor descrito pelo presidente, segundo o Planalto. Inclusive ele já tem despertado o interesse do setor privado.
Durante a cerimônia em Salvador, foram assinados memorandos de parcerias com empresas privadas especializadas na produção de equipamentos porquê veículos aéreos que fazem uso de perceptibilidade sintético para voos não tripulados; de hardwares e softwares para entrega de encomendas por meio de drones; muito porquê de fabricantes de plataformas de altitude elevada para voos não tripulados na estratosfera.
Durante o evento de assinatura, a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou o desenvolvimento de veículos não tripulados e de um satélite de reparo de subida solução para monitoramento e vigilância de florestas e rios, muito porquê para proteção de terreno indígena, resguardo e segurança pública.
Luciana Santos destacou também o primeiro projeto a ser desenvolvido, que é o de gerar um sistema de Drone. “Isso já foi, inclusive, assinado cá. Tudo graças à decisão logo do presidente Lula, de reconstituir integralmente o Fundo Vernáculo de Ciência e Tecnologia. Quero realçar que isso [a criação do parque] significa também enfrentamento da desigualdade regional e das assimetrias que existem [no país]”, disse a ministra.
Novidade industrialização
Segundo Luciana Santos, a iniciativa beneficiará a perceptibilidade brasileira, a produção científica de universidades, institutos públicos de pesquisa. “Esperamos que isso tudo possa se trasladar em produtos e em inovação, e que essa produção científica possa cada vez mais dialogar com setor produtivo. Isso significa atender à agenda da novidade industrialização; de novas bases tecnológicas”.
A ministra acrescentou que a ergástulo da aeroespacial tem repercussões em outras áreas e em várias cadeias produtivas, pela dificuldade tecnológica que enseja. “Por isso, ela tem pacto e impacto muito positivo na ensino; na formação do mão de obra especializada; e na geração de serviço de subida qualidade. Ou por outra, reduz a fuga de cérebros do país, que é também um tópico muito grave que a gente precisa enfrentar”, completou
A parceria entre os governos federalista e da Bahia para a implementação do parque tecnológico prevê R$ 650 milhões em investimentos para construção e um “valor equivalente” em equipamentos e laboratórios.
A expectativa é de que ele comece a funcionar no primeiro semestre de 2025, com a ingresso em operação da pista e do recinto de aeronaves.