O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou o espeque do Brasil à denúncia apresentada pela África do Sul contra Israel em 29 de dezembro de 2023, na Namoro Internacional de Justiça (CIJ). O país africano acusa Israel de praticar um genocídio contra o povo palestino na Tira de Gaza.
A informação do espeque foi anunciada pelo Palácio do Itamaraty, em nota à prelo, horas posteriormente o presidente receber o mensageiro da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, para discutir a situação dos palestinos na Tira de Gaza e na Cisjordânia.
Em seguida mais de três meses do conflito entre Israel e Palestina, deflagrado em 7 de outubro do ano pretérito, com ataques do grupo Hamas contra civis israelenses e estrangeiros, a reação israelense deixou um rastro de mais de 22 milénio mortos em Gaza, a maioria mulheres e crianças.
“O presidente Lula recordou a pena imediata pelo Brasil dos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023. Reiterou, todavia, que tais atos não justificam o uso indiscriminado, recorrente e desproporcional de força por Israel contra civis. Já são mais de 23 milénio mortos, dos quais 70% são mulheres e crianças, e há 7 milénio pessoas desaparecidas. Mais de 80% da população foi objeto de transferência forçada e os sistemas de saúde, de fornecimento de chuva, força e mantimentos estão colapsados, o que caracteriza punição coletiva”, diz a nota do Itamaraty.
“À luz das flagrantes violações ao recta internacional humanitário, o presidente manifestou seu espeque à iniciativa da África do Sul de acionar a Namoro Internacional de Justiça para que determine que Israel cesse imediatamente todos os atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados nos termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Transgressão de Genocídio”, continua o texto.
Ainda de combinação com o Palácio do Itamaraty, Lula ressaltou, durante a reunião com o mensageiro palestino, os esforços que fez pessoalmente com outros chefes de Estado e de governo pelo sobrestar queimação, pela libertação dos reféns em poder do Hamas e pela geração de corredores humanitários para a proteção dos civis. Destacou a atuação do Brasil no treino no Juízo de Segurança por uma saída diplomática para o conflito.
“O governo brasílico reitera a resguardo da solução de dois Estados, com um Estado Palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel, em sossego e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Tira de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental porquê sua capital”, conclui a nota.