O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro teutónico, Olaf Scholz, assinaram, nesta segunda-feira (4), uma enunciação conjunta de intenções durante a 2ª Reunião de Consultas Intergovernamentais de Eminente Nível, em Berlim, na Alemanha
O documento engloba instrumentos de cooperação em áreas uma vez que meio envolvente e mudança do clima, cultura, bioeconomia, pujança, saúde, ciência, tecnologia e inovação, desenvolvimento global, integridade da informação e combate à desinformação. Os acordos que já vêm sendo discutidos há meses.
Em enunciação à prelo depois o encontro, Lula destacou a amplitude dos atos. “Adotamos a parceria para uma transformação ecológica e socialmente justa. Vamos substanciar a robusta cooperação na extensão ambiental que inclui o Fundo Amazônia e muitos outros projetos. Queremos atuar juntos na promoção da industrialização verdejante, cultura de insignificante carbono e da bioeconomia”, detalhou Lula.
O chanceler Olaf Scholz endossou a disposição dos dois países em lutar em prol da sustentabilidade e da descarbonização das indústrias. Segundo Scholz, o país europeu vai lançar projetos para contribuir com a meta brasileira de perceber o desmatamento zero até 2030. “Queremos produzir indústrias neutras e promover pesquisa em material climática. Essa transição só será muito sucedida se for socialmente justa”, disse, explicando a intenção de gerar empregos no Brasil através da transformação de matérias-primas.
“Os nossos ministros assinaram mais de uma dúzia de declarações de intenção para dotar essa parceria de teor. Isso passa por uma cooperação aprofundada nos setores de energias renováveis e hidrogênio. Nós associamos o potencial do Brasil ao interesse da Alemanha ao hidrogênio verdejante”, acrescentou Olaf Scholz.
Presidente Lula e o chanceler Olaf Scholz, durante assinatura de atos, enunciação conjunta e coletiva de prelo em Berlim – Ricardo Stuckert/PR
Informação
Outro ato assinado hoje foi a enunciação sobre integridade da informação e combate a desinformação. O chanceler teutónico disse que os atos de 8 de janeiro, quando vândalos invadiram as sedes do Três Poderes, em Brasília, foram um “evento triste”, com “imagens horríveis”. “Não só as janelas do palácio foram quebradas. Se quebrou alguma coisa em material de democracia. Ficou simples que nossas democracias têm que ser resilientes, por isso vamos combater a desinformação, as campanhas de ódio nas redes sociais”, disse.
Lula acrescentou que as “forças antidemocráticas” atuam internacionalmente de forma coordenada para fomentar o extremismo, por isso a preço do contrato bilateral.
As Consultas de Eminente Nível são o mais ressaltado mecanismo teuto-brasileiro, que teve sua única reunião em Brasília, em 19 e 20 de agosto de 2015. A portanto Chanceler Angela Merkel visitou o Brasil acompanhada de sete ministros e cinco vice-ministros federais. A partir do encontro de hoje, os dois países realizarão as consultas a cada dois anos.
A presidência brasileira no G20, que teve início em 1º de dezembro, e o contrato Mercosul-União Europeia também foram discutidos na reunião.
Na agenda de hoje, Lula também tem reunião com altos representantes de empresas alemãs e brasileiras e participa da sessão de fecho do seminário empresarial Brasil-Alemanha. Segundo Lula, será a oportunidade para apresentar os projetos do Novo Programa de Aceleração do Prolongamento (PAC).
Agenda
O presidente desembarcou em Berlim neste domingo (3). Antes da Europa, Lula esteve no Oriente Médio onde participou da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes. O presidente também cumpriu agendas em Riade, na Arábia Saudita, e em Doha, no Pesquisar.
A programação da comitiva brasileira na capital alemã teve início ainda ontem, com um jantar de trabalho oferecido pelo chanceler Olaf Scholz. Nesta segunda-feira, Lula iniciou o dia numa agenda com o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e, na sequência, com a presidenta do Parecer Federalista da Alemanha, Manuela Schwesig.
Com Frank-Walter Steinmeier, o presidente tratou sobre investimentos em infraestrutura via Novo PAC; avanços no processo de melhoria do cenário econômico brasílico; reafirmação da prioridade à proteção ambiental e uma perspectiva de almejar protagonismo na transição energética. De contrato com o Palácio do Planalto, durante o diálogo, o presidente teutónico agradeceu, “em nome da Alemanha e do mundo”, a retomada da proteção do meio envolvente e da Amazônia com as políticas adotadas desde janeiro de 2023 pelo governo federalista.
Já o encontro com Manuela Schwesig teve o objetivo de profundar as relações entre governadores de regiões da Alemanha com o Brasil, ampliar cooperações já existentes no setor de bioenergia e sinalizar novas oportunidades para a relação entre empresários do Brasil e do país europeu. O Parecer Federalista da Alemanha reúne governos locais, no que seria uma espécie de Senado, numa verificação com os moldes de governo brasílico. A presidente da entidade também é governadora de Meclemburgo-Pomerânia Ocidental.
Em enviado, a Presidência da República informou ainda que Lula e Schwesig reforçaram a preço da democracia, “em privativo diante de ameaças representadas pela extrema-direita”. “Schwesig agradeceu a volta de um Brasil democrático e saudou a longeva e sólida relação entre Brasil e Alemanha, inclusive com empresas do seu estado com negócios em bioenergia no Brasil, no Paraná e Santa Catarina, aproveitando sobras da geração de animais para gerar pujança”, diz.
Terceira maior economia mundial, detrás dos Estados Unidos e da China, a Alemanha é um importante parceiro do Brasil, sobretudo nos campos tecnológico e industrial. Mais de milénio empresas alemãs atuam em território brasílico e, segundo o Banco Medial, o país germânico é a oitava maior natividade de investimentos no Brasil, com US$ 23,73 bilhões em estoque.
O transacção bilateral alcançou US$ 19 bilhões em 2022. Entre janeiro e outubro de 2023, já somou US$ 15,9 bilhões.
Guerras
Durante a conversa com a prelo, o presidente brasílico e o chanceler teutónico foram questionados sobre as posições diferentes sobre o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, na Fita de Gaza. Enquanto o Brasil defende um cessar-fogo permanente, a Alemanha defende o recta de Israel “se tutorar e derrotar o Hamas”.
Lula disse que os conflitos internacionais não foram objeto de ampla discussão na reunião de hoje e que continuará brigando pela sossego e pela reforma dos organismos internacionais, capazes de decidirem sobre as controvérsias do mundo. Para o presidente, o ato do Hamas foi terrorista e irresponsável, ao brigar Israel, e as Nações Unidas deveriam ter interferido para evitar a intensificação do conflito.
“A única solução para o conflito entre Israel e os palestinos é a consolidação de dois países, para viverem nos seus territórios pacificamente, harmonicamente. E é preciso ter vontade. Já conversei com muita gente de Israel e da Palestina, mas parece que tem gente que não quer sossego, que não quer dois países. O povo quer, quem não quer é porque tem outros interesses”, afirmou, lamentando a grande quantidade de mortes de mulheres e crianças na Fita de Gaza. “Ninguém deve morrer por irracionalidade de chefes de governos, de grupos, ninguém deve ser vitimado pela irracionalidade”, acrescentou.
O chanceler Olaf Scholz endossou a urgência de se evitar as vítimas civis e defendeu a ingressão de ajuda humanitária duradoura em Gaza. Sholz concorda com a preço de reforma da governança global e disse que s agressão a países vizinhos é inadmissível.
“O ataque do Hamas é um violação hediondo, que violou todos os princípios da humanidade. Por isso que Israel tem recta a autodefesa, que também deverá ter recta de derrotar o Hamas e impedir que conduza novos ataques”, disse o teutónico. Para ele, ao término da guerra, é verosímil um horizonte que passa pela convívio de dois Estados. “Mas não é verosímil com o Hamas, que quer destruir Israel. Agora, a perspectiva de sossego com dois Estados e com autogestão por segmento dos palestinos é uma teoria que apoiamos”, completou.
No dia 7 de outubro, o Hamas, que controla a Fita de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a irrupção de combatentes armados por terreno, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas, em Gaza, e impôs cerco totalidade ao território, com o namoro do aprovisionamento de chuva, combustível e pujança elétrica.
Os ataques já deixaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios. A guerra entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, uma vez que hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos.