Pesquisa realizada pela Instauração Itaú, em parceria com o Datafolha, mostra que 97% dos pais consideram importante que os filhos participem de atividades culturais para o seu desenvolvimento. De concordância com o levantamento, 95% dos pais avaliam que as atividades culturais melhoram o desempenho escolar dos filhos.
A pesquisa Hábitos Culturais, divulgada nesta quarta-feira (6), ouviu 2.405 pessoas de 16 a 65 anos em todas as regiões do país, sendo que 67% tinham filhos. O trabalho foi feito de forma presencial ou por telefone entre os dias 1º e 28 de setembro do ano pretérito.
“Quando a gente perguntou para as pessoas que têm filhos, 97% afirmaram que é muito importante as crianças realizarem atividades culturais. E 95% disse que elas ajudam a melhorar o desempenho escolar. Isso é interessante porque há uma percepção de que os hábitos culturais também facilitam o desempenho acadêmico, o que nos permite entrar nesse debate de política pública de porquê integrar a ensino com a cultura”, disse Esmeralda Correa, coordenadora do Observatório de Pesquisas em Instrução e Cultura da Instauração Itaú.
Segundo o levantamento, o índice de pais que concordam que as atividades culturais são importantes para o desempenho de seus filhos na escola é maior entre as classes sociais mais altas: 97% dos pais que fazem secção das classes A e B concordaram com essa asseveração. Nas classes mais baixas (D e E), o índice foi um pouco menor, somando 91%. Na classe C, 96% dos pais concordaram com essa asseveração.
Entre os pais entrevistados, a maioria considera que a exposição a atividades culturais influencia positivamente o relacionamento em morada (94% do totalidade) e também com outras pessoas (93%).
Habilidades e competências socioemocionais
A pesquisa também revelou que as atividades culturais influenciam positivamente nas competências e habilidades socioemocionais das crianças e dos adolescentes. Para 54% dos entrevistados que têm filhos, realizar atividades culturais influencia na originalidade.
Quatro em cada dez pais (38% do totalidade) também disseram que as atividades culturais contribuem para o autoconhecimento, 37% afirmaram que ela traz impactos à empatia, 37% admitiram influência sobre a construção do tino de cidadania e 35% disseram que traz contribuições para o engajamento e o pensamento crítico dos filhos.
“Quando a gente perguntou sobre as competências que as atividades culturais poderiam influenciar, a maioria indicou a originalidade, assim porquê outras competências porquê autoconhecimento, empatia e cidadania”, disse Esmeralda. “A arte e a cultura promovem e deveriam ser pensadas junto aos currículos de ensino integral para o desenvolvimento de todas as competências de uma párvulo, juvenil e jovem. E normalmente isso não se dá”.
Para Esmeralda, é importante que as atividades culturais possam ser incluídas nos currículos escolares. “As classes de maior renda podem se suprir de cultura por meio de práticas pagas ou nas férias de verão. Mas as pessoas de renda mais baixa vão depender de um chegada que esteja mais próximo de seu território. Por isso as escolas se tornam ainda mais importantes, principalmente escolas públicas, para proporcionar esse chegada e reduzir essas desigualdades”.
Segundo a coordenadora, a cultura e a ensino deveriam caminhar juntas. “Muitas vezes são feitas políticas fragmentadas, com a cultura de um lado e a ensino de outro, quando as duas são implicadas. Por isso que as políticas deveriam ser mais integradas”, reforçou.
Nascente de consulta
Outro vista analisado pela pesquisa concluiu que as redes sociais são a principal manancial de consulta e de informação sobre as atividades culturais. Elas foram apontadas por 60% do totalidade dos entrevistados.
Em seguida foram citadas as recomendações de amigos e parentes (34%), propagandas (32%), sites de procura (22%), veículos de informação (22%), professores (13%), escolas (12%) e os influenciadores (10%).
Outro resultado é que 41% dos entrevistados reconhecem a escola porquê lugar de chegada à cultura ou de realização de atividades culturais, adiante de clubes (34%), teatros (24%), bibliotecas (20%) e museus (19%).