A primeira reunião de ministros das relações exteriores do G20 começou agora há pouco na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. No oração inicial, o chanceler Mauro Vieira disse que é intolerável a paralisia do Juízo de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) diante do número recorde de conflitos no mundo, que ele estimou em mais de 170.
“As instituições multilaterais não estão devidamente equipadas para mourejar com os desafios atuais, porquê demonstrado pela intolerável paralisia do Juízo de Segurança em relação aos conflitos em curso. Esse estado de inação implica diretamente perdas de vidas inocentes. O Brasil não aceita um mundo em que as diferenças são resolvidas pelo uso da força militar. Uma parcela muito significativa do mundo fez uma opção pela sossego e não aceita ser envolvida em conflitos impulsionados por nações estrangeiras. O Brasil rejeita a procura de hegemonias, antigas ou novas. Não é do nosso interesse viver em um mundo fraturado”, disse o ministro.
Mauro Vieira também criticou o volume de gastos militares atuais, em detrimento dos investimentos em desenvolvimento social e meio envolvente.
“Não é minimamente razoável que o mundo ultrapasse – e muito – a marca de US$ 2 trilhões em gastos militares a cada ano. A título de conferência, os programas de ajuda da Assistência Solene ao Desenvolvimento permanecem estagnados em torno de US$ 60 bilhões por ano – menos de 3% dos gastos militares.”
Segundo o chanceler, os desembolsos para combater mudanças climáticas, sob o sustento do Conciliação de Paris, mal conseguem entender os compromissos de US$ 100 bilhões por ano, portanto menos de 5% dos gastos militares.
“Se a desigualdade e mudanças climáticas de trajo constituem ameaças existenciais, não consigo evitar a sensação de que nos faltam ações concretas sobre tais questões”, disse.
Porquê deixou evidente no oração de rombo, o Brasil pretende priorizar questões sociais durante a presidência do G20, que vai até o dia 30 de novembro de 2024, o que incluiu o combate à lazeira no mundo.
“Gostaria de fazer um apelo a todos vocês para que prestem peculiar atenção e deem espeque às discussões em curso com o objetivo de lançar uma Confederação Global contra a Rafa e a Pobreza, uma prioridade-chave de nossa presidência no G20. Meu país gostaria de racontar com o espeque de todos os membros, países convidados e organizações internacionais para que, na Cúpula de Líderes do Rio de Janeiro, em novembro próximo, as vinte maiores economias do mundo possam anunciar uma imposto efetiva para erradicar a lazeira no mundo”, disse o ministro.