Escoltado de ministros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu, terça e quarta-feira (6 e 7), uma série de agendas na dimensão de ensino no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense. Entre os principais anúncios feitos pelo presidente estão a construção de três campi do Instituto Federalista do Rio de Janeiro (IFRJ). Os institutos são promessa do presidente e demanda antiga das comunidades, que apostam no investimento em ensino para capacitar os jovens e contribuir para o propagação lugar.
A expectativa é que as obras, que receberão, cada uma, R$ 15 milhões do governo federalista, estejam concluídas até 2025.
Os campi serão em Belford Roxo, município da Baixada Fluminense, que ganhará uma novidade sede para substituir a atual estrutura provisória; o campus Parque Olímpico/Cidade de Deus do Instituto Federalista do Rio de Janeiro, que funcionará no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, onde as arenas esportivas serão transformadas em unidades de ensino, e o campus Multíplice do Teutónico, localizado em um dos maiores conjuntos de favelas da zona setentrião da capital.
As obras fazem secção da promessa de Lula de inaugurar mais 100 campi dos institutos federais até o final do procuração, em 2026. Os institutos são também demanda que vem pelo menos desde 2018, lembra a educadora Elisabete Aparecida, que administra o Núcleo Cultural Oca dos Curumins, também conhecida uma vez que Escolinha da Tia Bete, que há quase 50 anos atua na ensino no Multíplice do Teutónico.“O que precisamos é que aumente o número de escolas, de professores. Precisamos fazer com que os alunos sintam prazer de ir para a escola, a escola tem que ser atrativa para eles”, diz Aparecida, que participou da cerimônia no Multíplice do Teutónico. “Só com ensino é que se consegue transformação tanto da favela quanto do bairro e do Brasil”, acrescenta.
A demanda por ensino de qualidade está no Projecto de Ação Popular do CPX (multíplice), elaborado coletivamente por moradores e organizações que atuam no lugar. Lúcia Cabral, da organização não governamental (ONG) comunitária Espaço Democrático de União, Convívio, Aprendizagem e Prevenção (Educap), que atua no Multíplice do Teutónico e fez secção da construção do projecto.Lúcia ressalta a valia dos institutos para tornar o ensino médio mais atrativo e oferecer formação técnica aos estudantes. “O ensino médio está muito fragilizado. São poucas escolas. Às vezes, faltam vagas; às vezes, as escolas são distantes. O ensino médio é a base para o jovem ingressar na universidade. Logo, zero mais justo do que ter esse espaço cá”, diz Lúcia, que acrescenta: “Precisamos desse espaço para o Teutónico, que se respeite a população que está cá no Multíplice do Teutónico, na Penha e adjacências.”
Em Belford Roxo, as aulas são dadas em uma espécie de contêineres provisórios. A construção de uma sede é uma demanda lugar e vai permitir que se amplie a atuação do instituto. “Não é exclusivamente a construção de uma sede, é o reconhecimento que o IF [instituto federal] é da Baixada Fluminense, é da população que mais precisa”, disse em exposição na cidade o reitor do Instituto Federalista do Rio de Janeiro, Rafael Almada. “Os institutos emancipam a nossa população”, ressaltou.
Especialização
Os institutos federais são instituições especializadas na ensino profissional e tecnológica, oferecendo também ensino básica e superior. Os cursos são gratuitos. Os IFs constituem a Rede Federalista de Instrução Profissional, Científica e Tecnológica, criada em 2008. Esses institutos têm uma vez que obrigatoriedade lítico prometer um mínimo de 50% de vagas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, prioritariamente na forma integrada, ou seja, junto ao ensino médio. Atualmente, existem 682 institutos federais, com mais de 1,5 milhão de matrículas.
Um dos estudantes matriculados é Victo Hugo Antunes da Silva, de 18 anos, que cursa biotecnologia no campus localizado no bairro do Maracanã, zona setentrião do Rio. “Os institutos federais são de uma valia enorme. Depois que comecei a estudar no IF, tenho conseguido me desenvolver e aprender melhor, não só pelos estudos, mas pelos projetos coletivos”, diz Victo, que também assistiu ao proclamação do novo campus no Multíplice do Teutónico.
Nos discursos feitos nos dois dias, ao ressaltar a valia da ensino, o presidente Lula chegou a convocar as famílias para não deixarem os jovens desistirem da escola: “Não permita que o fruto de vocês deixe de estudar; a glorificação dele está em ele estudar”, afirmou, ao discursar em Belford Roxo. O presidente compartilhou a própria história e disse que também teve formação técnica, o que fez diferença na própria trajetória profissional.
O presidente também aproveitou para propalar o programa Pé-de-Meia, que entra em vigor em março. O Pé-de-Meia oferece recursos a estudantes de baixa renda para incentivá-los a concluir o ensino médio. Segundo o ministro da Instrução, Camilo Santana, que acompanhou o presidente nos compromissos no Rio de Janeiro, mais de 400 milénio estudantes deixam o ensino médio todos os anos no Brasil.
“Tem muita gente que fala para mim: ‘Lula, você está gastando quantia com essa molecada. Eu falo: ‘Não. Gastar quantia, eu vou estar gastando quando eu tiver que fazer enxovia para colocar esse moleque. Eu tenho é que fazer escola. Quando eu estiver colocando ele na escola, eu estou garantindo que ele não vá para o narcotráfico, que ele não vá para o transgressão organizado, que ele não pratique delitos. Estou garantindo que ele vai ser o orgulho do pai, da mãe e dos irmãos dentro de moradia’”, disse o presidente em Belford Roxo.