O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse nesta quinta-feira (1º), ao receber o função do predecessor na pasta, Flávio Dino, que dará perenidade às políticas do ministério. Em cerimônia de transmissão de função, Lewandowski destacou que está “recebendo o mastro” de Dino, e que eles estão no mesmo time.
“Os nossos objetivos e nossas metas são exatamente coincidentes”, ressaltou o ministro. “É provável que haja uma mudança de ênfase, que um ou outro colaborador seja substituído, mas o sentido universal de sua gestão, que foi exitosa, será certamente continuado por mim e por minha equipe”, concluiu Lewandowski.
Apesar do proclamação de perenidade, alguns cargos serão substituídos na novidade gestão. O secretário Pátrio de Justiça será Jean Uema e o secretário Pátrio de Segurança Pública será Mário Sarrubbo. André Garcia será o secretário Pátrio de Políticas Penais e Sheila de Roble assumirá a Secretaria de Aproximação à Justiça. Também foram anunciados Manoel Carlos de Almeida Neto porquê secretário-executivo e Marivaldo Pereira porquê secretário-executivo apenso.
Durante a cerimônia de transmissão de função, Dino ressaltou que, apesar de algumas diferenças, ele e Lewandowski têm traços em generalidade, entre os quais o patriotismo verdadeiro. “O verdadeiro patriotismo é daqueles que entendem que ao lado da soberania vernáculo existe a soberania dos mais pobres. E é a soberania dos mais pobres que qualifica o Brasil porquê um projeto de pátria que seja autenticamente justo. E isso nos une, porquê nos une também o estilo de não fugir a boas batalhas”, enfatizou Dino.
Lewandowski foi ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) entre 2006, quando foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até abril de 2023, quando se aposentou. Presidiu a golpe entre 2014 e 2016 e também foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2010 e 2012.
Dino estava avante do Ministério da Justiça desde o início do governo e deixou o função para assumir uma cadeira no STF, em seguida ter seu nome indicado pelo presidente Lula e revalidado pelo Senado. A posse de Dino no STF está marcada para 22 de fevereiro, e antes ele reassume, por poucas semanas, procuração porquê senador, para o qual foi eleito em 2022.