O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta terça-feira (12), a criminalização de quem dissemina informações falsas sobre a segurança e efetividade de vacinas. “É necessário criminalizar a pessoa que está contando mentiras sobre uma questão tão importante que é a gente vacinar o povo brasílio, sobretudo as crianças”, disse, durante o programa semanal Conversa com o Presidente, transmitido pelo Ducto Gov.
“Quando você tem um facínora qualquer que resolve [fazer] propaganda contrária, nós temos que processá-lo criminalmente, porque não tem outra saída para você mourejar com gente desse tipo, negacionista”, acrescentou Lula.
A live de hoje contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que fez um balanço das ações da pasta ao longo de 2023.
Ela contou que o governo criou a iniciativa interministerial Saúde com Ciência para combater as fake news e responder de maneira preventiva aos efeitos negativos das redes de disseminação de desinformação. A proposta faz segmento da estratégia para restaurar as altas coberturas vacinais do Brasil.
Informações falsas porquê a de que vacinas causam doenças porquê cancro, aids ou diabetes ou de que a que imuniza contra covid-19 pode provocar modificações na fluente sanguínea ou no DNA, estão entre as narrativas mais frequentes em fake news sobre vacinas detectadas pelo Ministério da Saúde entre julho e setembro deste ano.
“As vacinas básicas para a puerícia, de pólio, sarampo, essas doenças que voltaram a nos ameaçar, não havia estoques, nós tivemos que organizar tudo aquilo que a população precisa para um sistema funcionar”, destacou Nísia.
Segundo a ministra, a cobertura vacinal está voltando a crescer. “Temos tido um aumento consolidado em algumas vacinações, é o caso de HPV para adolescentes, que estava muito baixa no governo pretérito, tivemos um aumento de 60% na cobertura nascente ano. É uma vacina muito importante para a prevenção do cancro de pescoço de útero”, afirmou.