O Brasil assume hoje (1º), pela primeira vez, a presidência do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia e a União Africana. O procuração tem duração de um ano, encerrando-se em 30 de novembro de 2024.
Formado em 1999, com o objetivo de buscar soluções posteriormente uma grave crise financeira internacional, o G20 corresponde hoje sobre 85% do PIB mundial, 75% do transacção internacional e 2/3 da população mundial.
O Brasil integra o grupo desde o início, quando o foco principal ainda era a chamada Trilha das Finanças, que reúne os ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. A partir de 2008, quando uma novidade crise financeira abalou o mundo, o grupo passou a ter o formato atual, congregando também chefes de Estado e de governo.
Percentagem Vernáculo para a Coordenação da Presidência do G20 é instalada no Palácio do Planalto, em junho. Foto: Marcelo Camargo/Sucursal Brasil
Enquanto o país estiver na presidência, o governo do Brasil será responsável por resolver e implementar a agenda de atuação do G20, com base direto da Índia, última ocupante da presidência, e da África do Sul, país que exercerá o procuração em 2025. Esse sistema é sabido uma vez que troika e é um dos diferenciais do grupo em relação a outros organismos internacionais.
A partir desta sexta-feira (1º), o site solene e as redes sociais do G20 também passarão a ser administradas pelo governo brasílico. A página estará disponível em três idiomas (português, inglês e espanhol) e vai sustar, além de informações sobre o grupo e sua história, detalhes sobre os grupos de trabalho, grupos técnicos, forças-tarefa, reuniões e demais iniciativas da Presidência brasileira do G20.
Para marcar a data, o governo organizou ainda uma campanha de mídia nos aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro) e Juscelino Kubitschek (Brasília). Outrossim, no término da tarde de sexta-feira, uma projeção será feita no Museu da República, em Brasília, com as principais mensagens da Presidência brasileira do G20.
Foi lançado também o e-book Brasil na presidência do G20, que explica o que é o G20 e quais a responsabilidades do país avante do grupo.
Três eixos prioritários
Desde o primeiro momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou uma vez que prioridade da presidência do Brasil a atuação em três eixos: a inclusão social e a luta contra a desigualdade, a penúria e a pobreza; o enfrentamento das mudanças climáticas e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e a resguardo da reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente.
Em vídeo publicado nas redes sociais do G20, Lula reforçou essas prioridades. “Não é provável que tanto verba continue na mão de tão poucas pessoas e tantas pessoas não tenham verba para manducar o mínimo necessário”, disse o presidente, sobre a penúria.
“Compromisso de convencer os países ricos que não existem dois planetas Terreno, que é urgente enfrentar com lei a crise climática”, acrescentou Lula. Ele voltou a tutelar a indemnização financeira para os países mais pobres, que poluem menos.
“Nosso terceiro compromisso é engajar o G20 na luta do Brasil por uma novidade governança global”, afirmou. “Não é provável que organizações financeiras criadas há quase 80 anos continuem funcionando com os mesmos paradigmas, sem levar em conta as alterações estruturais do século 21”.
Em discursos anteriores, Lula vem cobrando a repaginação de outros organismos multilaterais, com mais participação de países emergentes nas decisões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, por exemplo. O presidente também já mencionou a Organização Mundial de Negócio (OMC) e a própria Organização das Nações Unidas (ONU).
Trilhas
Avante do G20, o Brasil terá desafios de ordem política e logística. Entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o país deverá organizar mais de 100 reuniões oficiais em várias cidades, que incluem murado de 20 reuniões ministeriais, 50 reuniões de elevado nível e eventos paralelos. O ponto elevado será a 19ª Cúpula de chefes de Estado e governo do G20, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.
Lula orientou a diplomacia a aproximar as duas trilhas que norteiam os trabalhos do G20 – a Trilha dos Sherpas, que reúne emissários dos executivos de cada país e tem o papel de elaborar políticas, e a Trilha das Finanças, com representantes das equipes econômicas e na qual se discute o financiamento a essas políticas e temas macroeconômicos mundiais.
Para liderar a trilha dos sherpa, o indicado pelo governo brasílico é o legado Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty. Já a Trilha das Finanças será coordenada pela economista e diplomata Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Rancho.
Uma primeira reunião entre representantes de cada trilha deve ocorrer em 11 de dezembro.