O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou, nesta segunda-feira (27), para participar da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes. Na oportunidade, ele ainda visitará Arábia Saudita, Pesquisar e Alemanha para tratar de temas de interesse do país e se reunir com empresários, na procura de investimentos para o Brasil.
“A caminho de Riade, capital da Arábia Saudita, para uma série de agendas de interesse vernáculo. Fenda de mercados e atração de investimentos, principalmente em virilidade renovável. Depois, iremos para Doha, e teremos a COP 28 nos Emirados Árabes. Muito trabalho para recolocar nosso país no cenário internacional, e atrair investimentos que gerem trabalho e desenvolvimento para o Brasil”, escreveu o presidente nas redes sociais.
Com isso, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, assume o comando do país. Na comitiva presidencial estão vários ministros, incluindo Marina Silva, do Meio Envolvente e Mudança do Clima, e Mauro Vieira, das Relações Exteriores, além da primeira-dama Rosângela Lula da Silva e convidados
A COP 28 deverá fazer um balanço da implementação do Concórdia de Paris – estabelecido na COP 21, em 2015. O Brasil deverá endossar o compromisso de manter o aumento da temperatura média global em 1,5°C supra dos níveis pré-industriais, além de cobrar recursos para reparação e para uma transição justa para os países em desenvolvimento.
Metas
Na COP 21, cada país subscritor estabeleceu metas próprias de redução de emissão de gases de efeito estufa, chamadas de Taxa Nacionalmente Determinada (NDC, na {sigla} em inglês). A NDC brasileira, atualizada em 2023, estabelece que o Brasil deve reduzir as próprias emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030, em relação às emissões de 2005.
Ou por outra, em 2023, o Brasil reiterou compromisso de depreender emissões líquidas neutras até 2050. Ou seja, tudo que o país ainda enunciar deverá ser compensado com fontes de tomada de carbono, porquê plantio de florestas, recuperação de biomas ou outras tecnologias.
Em seguida o balanço na COP 28, a principal expectativa da COP 29 é definir novo patamar para financiar a ação climática e, depois disso, na COP 30, que ocorrerá no Brasil, o esperado é que os países apresentem suas novas NDCs.
A COP 28 ocorrerá entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro. O presidente Lula deverá participar nos dias 1 e 2 de dezembro, durante a reunião de cúpula com 140 chefes de Estado e de governo. O Brasil terá uma delegação com muro de 1,5 milénio participantes da sociedade social, de empresas privadas, do Congresso Pátrio, de governos estaduais e do governo federalista.
Agendas bilaterais
Antes de Dubai, a primeira paragem da viagem internacional de Lula será em Riade, na Arábia Saudita, onde o presidente se reunirá com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que cumpre as funções de encarregado de Estado. Lula também participará de um encontro com empresários sauditas e de um evento de promoção de produtos da empresa brasileira Embraer. A expectativa é de incremento dos investimentos sauditas no Brasil nos próximos anos.
No Pesquisar, Lula aproveitará o contato com lideranças políticas e empresariais para aprofundar e variar a relação bilateral. Ou por outra, o presidente deve tratar da guerra entre Israel e o grupo político-militar palestino Hamas, que controla da Filete de Gaza. O Pesquisar é um interlocutor junto ao Hamas para negociações em relação ao conflito.
Embora a COP 28 só termine no dia 12 de dezembro, Lula deve deixar os Emirados Árabes no dia 2 de dezembro. Do Oriente Médio, o presidente e secção de sua comitiva viajarão à Alemanha, onde Lula se reunirá com o presidente Frank-Walter Steinmeier e com o primeiro-ministro Olaf Scholz.
No país europeu, a agenda é ampla, com a expectativa de que sejam assinados uma série de memorandos de entendimento, declarações conjuntas, cartas de intenções, planos de trabalho e acordos para trocas de informações que já vêm sendo discutidos há meses. Os atos são em áreas porquê meio envolvente, bioeconomia, saúde, ciência e tecnologia e inovação.
Ou por outra, a Alemanha é um dos países que defendem a assinatura do concordância Mercosul-União Europeia. Terceira maior economia mundial, detrás dos Estados Unidos e da China, a Alemanha é um importante parceiro do Brasil, sobretudo nos campos tecnológico e industrial. Mais de milénio empresas alemãs atuam em território brasílico e, segundo o Banco Medial, o país germânico é a oitava maior natividade de investimentos no Brasil.
A retomada das viagens internacionais ocorre dois meses depois Lula se sujeitar a uma cirurgia para restaurar a fala do quadril. Nesse período, o presidente cumpriu agendas somente em Brasília.
No retorno ao Brasil, Lula recepcionará os chefes de Estado do Mercosul, na cúpula que será realizada em 7 de dezembro, no Rio de Janeiro.