A professora Gulnar Azevedo, do Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro (IMS), toma posse nessa quarta-feira (10), às 11h, porquê reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em solenidade a ser realizada no Palácio Guanabara, na presença do governador fluminense, Cláudio Castro. O pró-reitor será o professor Bruno Deusdará, do Instituto de Letras (ILE). Os dois foram eleitos pela comunidade acadêmica, em segundo vez, com 55,1% dos pontos, e conduzirão a universidade no período 2024/2027. A cerimônia de transmissão de função está prevista para o dia 19, às 10h, no Teatro Odylo Costa, fruto, no campus Maracanã.
Falando nesta terça-feira (9) à Rádio Vernáculo e à Dependência Brasil, veículos da Empresa Brasil de Notícia (EBC), Gulnar Azevedo informou que a prioridade máxima estabelecida pela novidade gestão é prometer autonomia financeira, administrativa e acadêmica na universidade. “Nesse sentido, a gente está trabalhando bastante para que possa ter garantia do nosso financiamento para poder tocar os inúmeros cursos que a universidade tem e os vários campi espalhados pelo estado e dentro do próprio município do Rio de Janeiro. O potencial é enorme e a gente precisa ter garantia de sustentabilidade para nossas ações”. A teoria é ampliar a Uerj, mas com estrutura suficiente para manter o que já foi construído até agora.
A novidade reitora pretende cuidar com atenção da questão da acessibilidade e da maior inclusão, favorecendo também pessoas com dificuldade financeira para que tenham chegada à universidade. “Desburocratizar o ingresso na universidade, favorecendo que as pessoas tenham de roupa chegada, e prometer a permanência dos nossos estudantes e o melhor convívio dos nossos técnicos. São nossas prioridades”. Outra meta é ampliar a política de assistência estudantil e melhorar as condições de trabalho salariais, incluindo a promoção de saúde, inclusive de saúde mental.
Permanência
Para prometer a permanência dos estudantes na Uerj, foi ampliado até dezembro o auxílio-alimentação. Aliás, já foi assinado ato que reajustou, de consonância com o reajuste de salário mínimo, o valor das bolsas para cotistas, que a Uerj dá para estudantes que têm dificuldade financeira para continuarem na universidade. “Nós reajustamos o valor da bolsa para R$ 706, para cada estudante que tem recta de receber tanto a bolsa de permanência, porquê a bolsa de vulnerabilidade”. A novidade reitora disse que está trabalhando também para prometer chegada à alimento em todos os campi. No campus Maracanã, já está sendo feita reforma para aumentar a oferta de refeições por dia. Gulnar está trabalhando também para que os outros campi da universidade (Friburgo, Resende, zona oeste do Rio, São Gonçalo, Caxias) tenham também chegada à alimento.
Ainda dentro das prioridades para os estudantes, Gulnar citou porquê de grande relevância a aprovação, pela Reunião Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), da Lei de Assistência Estudantil estadual. “Existe a (lei) federalista, mas não a estadual. Com isso, a gente não precisaria, todo mês, permanecer tendo que negociar com o estado as bolsas. Porque, isso por lei, teria que suceder.”
Para além das bolsas, a reitoria está procurando ações que ajudem a orientação pedagógica, o protecção dos estudantes, a assistência psicossocial. “A pró-reitoria já vem trabalhando para prometer aos nossos estudantes a boa exigência de estar cá, de vir para a lição e para todos os espaços da Uerj, mas também vendo esse estudante no seu sentido universal: no que ele está com dificuldade hoje para se formar, porquê vai ser a inserção dele no mercado de trabalho.”
Mulheres
Gulnar Azevedo será a segunda mulher a praticar a reitoria da Uerj, em 73 anos de história da instituição. A primeira foi a também médica Nilcea Freire, entre 2000 e 2003. Na sua avaliação, as mulheres, cada vez mais, têm que estabelecer esse trabalho e ocupar esses cargos. “A gente quer prometer uma presença feminina que seja uma presença marcante. Faz toda a diferença”. Uma de suas ações será a geração da Superintendência de Paridade Racial e de Gênero.
Mercado de trabalho
A novidade direção da universidade pretende identificar as necessidades existentes de formação, vinculadas ao desenvolvimento do estado e, também à possibilidade de inserção dos alunos formados no mercado de trabalho. “A gente percebe que há uma grande dificuldade e quer contribuir com a possibilidade de as pessoas poderem não só vir para a universidade, ter chegada ao ensino superior, porquê se colocar, uma vez que tenham se formado, e ajudá-los nesse sentido.”
Gulnar assegurou que a Uerj tem que se aproximar do mundo do trabalho, pensar que cursos hoje precisam ser estimulados, ampliados inclusive, ou criados novos cursos. “Nesse sentido, a gente está trabalhando no nosso projeto acadêmico e científico. Queremos também prometer boas condições cá para os nossos técnicos e docentes. Melhorar a governo da Uerj e também do trabalho do dia a dia”. Outra prioridade é dar para a população fluminense uma formação de qualidade, a partir da identificação das lacunas existentes atualmente.
Parcerias
As parcerias da Uerj com universidades do mundo inteiro serão ampliadas pela novidade gestão. Nesse sentido, está sendo implementada a superfície internacional na instituição que vai viabilizar convênios no nível de graduação e de pós-graduação. “Estabelecer redes de pesquisa e intercâmbio. Já começamos a trabalhar nessa perspectiva”. Para que isso ocorra, destacou a premência de prometer para os estudantes o chegada ao aprendizagem de idiomas. “Porque não adianta só estabelecermos tudo isso, se não há condições de ter nossos estudantes podendo falar a língua dos países para onde eles vão. Aprendendo outros idiomas, eles estarão aptos a fazer os intercâmbios.”
Do lado da pesquisa, a reitora quer fortalecer as redes internacionais já existentes na Uerj com a Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos e, inclusive, penetrar outras. Ela pretende intensificar convênio porquê Japão e, também, fazer um trabalho mais próximo com a China. “Tudo isso está sendo revisto, para ver o que pode ser incentivado, e fortalecer as áreas que permitem esse intercâmbio.”
Há mais interesse, por secção da Uerj, em trabalhar com as universidades estrangeiras nas áreas tecnológica, de saúde, biomédica, geologia, química e, nas áreas humanas, em firmar convênios nas áreas de letras e de ciências sociais. “Acho que a gente teria que pensar no que não temos agora e onde é importante viabilizar. Isso fazendo em parceria também com as propostas que hoje o governo federalista nos aponta, via nossas agências de fomento”, concluiu Gulnar Azevedo.