A cerimônia Democracia Inabalada, realizada na tarde desta segunda-feira (8), reuniu as principais autoridades da República na celebração de um ano da resistência contra a tentativa frustrada de golpe de Estado. Foi exatamente no dia 8 de janeiro de 2023 que um grupo extremista invadiu as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
O evento que lembrou o ataque e a resistência das instituições ocorreu no Salão Preto do Congresso Vernáculo, localizado entre os plenários da Câmara e do Senado. O ato reuniu tapume de 12 governadores estaduais, ministros e autoridades de todos dos poderes, incluindo diplomatas estrangeiros.
Além dos discursos contundentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos demais chefes de poderes, incluindo os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federalista (STF), Luís Roberto Barroso, outras autoridades presentes reforçaram a influência da data.
“É um evento histórico porque mostra a força da democracia brasileira, das instituições, a união dos Poderes no cumprimento da Constituição”, destacou o vice-presidente Geraldo Alckmin.
“Acho que o ato de hoje foi altamente representativo, de todos os segmentos da política brasileira, dentro do governo, dos outros poderes, todos os dirigentes estavam cá”, observou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele assumirá, nas próximas semanas, o função de ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF).
Ainda segundo Dino, a cerimônia é importante uma vez que plataforma de diálogo entre os poderes e com a sociedade, e mencionou a premência de regras eleitorais mais claras que previnam atos de violência decorrentes dos resultados das urnas.
Durante seu oração, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, já havia enfatizado que a “desinformação premeditada fraudulenta” ampliou discursos de ódio e antidemocráticos. Ele cobrou regulamentação das plataformas e redes sociais que moderam e disseminam teor na internet.
Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, também esteve presente e afirmou crer no fortalecimento da democracia em seguida os ataques que completaram um ano nesta segunda-feira.
“Acho que a democracia brasileira foi duramente testada e saiu mais poderoso. Hoje é um dia de festejar as instituições mais fortes, unidas e a democracia, revigorada”, destacou. Cappelli atuou uma vez que interventor na Segurança Pública do Província Federalista nos meses que se seguiram em seguida a tentativa de golpe. Ele também afirmou crer no trabalho de investigação da Polícia Federalista para chegar aos mentores e financiadores dos atos. Essas pessoas ainda não foram alcançadas.
Manuella Mirella, presidenta da União Vernáculo dos Estudantes (UNE), fez coro pela punição dos financiadores e estimuladores da tentativa de golpe de Estado. “Não podemos deixar de lado [o que aconteceu]. A gente luta por memória, por verdade e, sobretudo, por justiça. Nós queremos a prisão do Bolsonaro, que incitou os grandes atos do dia 8 de janeiro, mas também daqueles que financiaram esses atos golpistas, para que a gente tenha justiça e consiga grafar uma novidade página da nossa história”, afirmou
*Colaborou Gésio Passos – Repórter da Rádio Vernáculo.